Números de transferências instantâneas superou em 25,6% as operações somadas dos demais métodos
Por Marcos Furtado — Rio de Janeiro
15/05/2025 16h32 Atualizado agora
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O Pix foi o meio de pagamento mais usado no Brasil no ano passado. Ao todo, foram 63,8 bilhões de transações instantâneas. Esse número é 25,6% maior do que as 50,8 bilhões de operações feitas por cartões de crédito, débito e pré-pago, o boleto, a transferência eletrônica disponível (TED) e cheque.
De acordo com o levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), houve um aumento de 52,2% no uso de Pix no ano passado em comparação com 2023, que registrou 41,9 bilhões de operações. A análise considerou dados disponibilizados pelo Banco Central e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).
Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, avalia que a ampliação de acesso aos serviços bancários por meio do Pix explica sua popularidade.
“O Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro ao oferecer uma ferramenta simples e segura de pagamentos instantâneos 24 horas por dia, 7 dias por semana. Com isso promoveu a inclusão financeira no país, ampliando o acesso aos serviços bancários”, disse em nota.
Com 19,8 bilhões de transações, o cartão de crédito foi o segundo meio de pagamento preferido dos brasileiros. Na sequência, aparecem os cartões de débito (16,7 bilhões) e pré-pago (9,2 bilhões), boletos (4,2 bilhões), TED, (821 milhões) e cheques (125 milhões).
Meios de pagamentos mais usados
Meio de pagamento | Quantidade de transações |
Pix | 63,8 bilhões |
Cartão de crédito | 49,8 bilhões |
Cartão de débito | 16,7 bilhões |
Cartão pré-pago | 9,2 bilhões |
Boleto | 4,2 bilhões |
TED | 821 milhões |
Cheque | 125 |
TED tem maiores valores de pagamentos
Em relação aos valores transferidos, a TED foi a líder, com R$ 43,1 trilhões no ano passado. Na segunda posição, o Pix registrou R$ 26,9 trilhões transacionados. Isso quer dizer que, embora seja o meio de pagamento mais usado, o Pix ainda não é forma de pagamento preferida de grandes quantias.
“A população usa o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia”, avalia Walter em nota.
Os boletos somaram R$ 6,2 de transferências na terceira posição. Já o cartão de crédito teve a quarto maior valor, registrando R$ 2,8 trilhões utilizados.
Valores transacionados por meio de pagamento
Meio de pagamento | Valores |
TED | R$ 43,1 trilhões |
Pix | R$ 26,9 trilhões |
Boleto | R$ 6,2 trilhões |
Cartão de crédito | R$ 2,8 trilhões |
Cartão de débito | R$ 1 trilhão |
Cheque | R$ 469 bilhões |
Pré-pago | R$ 380 bilhões |
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