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Orgulho de ser brasileiro cai de 83% para 74%; a vergonha aumentou para 24%

A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (13), revela uma queda significativa no sentimento de orgulho nacional. Apenas 74% dos brasileiros afirmaram ter mais orgulho do que vergonha de sua nacionalidade — uma baixa em relação aos 83% registrados em 2023. Em contrapartida, o número dos que sentem mais vergonha subiu de 16% para 24%.

Apenas 74% dos brasileiros afirmaram ter mais orgulho do que vergonha de sua nacionalidade — uma baixa em relação aos 83% registrados em 2023.

Cai número de pessoas que têm orgulho do Brasil | Agência Brasil
Cai número de pessoas que têm orgulho do Brasil | Foto: Agência Brasil

A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (13), revela uma queda significativa no sentimento de orgulho nacional. Apenas 74% dos brasileiros afirmaram ter mais orgulho do que vergonha de sua nacionalidade — uma baixa em relação aos 83% registrados em 2023. Em contrapartida, o número dos que sentem mais vergonha subiu de 16% para 24%.

 

Índice é o menor

Os dados mostram que o atual índice de orgulho é o menor desde 2017, quando houve um empate técnico entre orgulho (50%) e vergonha (47%). O pico de orgulho foi registrado em 2010, com 89% dos entrevistados declarando mais orgulho do que vergonha.

Onde é mais presente

 O levantamento aponta que o orgulho é mais presente entre eleitores de Lula (PT). Entre os que votaram nele no segundo turno de 2022, 85% se dizem orgulhosos da nacionalidade. Entre os que pretendem votar no petista em 2026, o índice sobe para 88%.

Direita

Entre os eleitores de Bolsonaro (PL), a percepção é mais dividida: 65% demonstram orgulho e 33% sentem vergonha de ser brasileiros. Para as eleições de 2026, esse número se mantém estável, com 64% de orgulho e 35% de vergonha. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão do TSE.

Pessimismo

O sentimento de pessimismo em relação ao país também cresceu. Em 2023, 47% dos entrevistados se diziam pessimistas; agora, são 50%. O número de otimistas caiu de 35% para 31%, enquanto os hesitantes passaram de 18% para 19%.

Fase

O Datafolha aponta que o maior pico de pessimismo foi em outubro de 2018, pouco antes do primeiro turno da eleição presidencial, quando 58% dos entrevistados demonstravam descrença no país.

Ficha técnica

A pesquisa foi realizada de forma presencial nos dias 10 e 11 de junho, ouvindo 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais em 136 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. (Com informações do G1)

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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