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Metade dos trabalhadores aponta o dinheiro como maior causa de preocupação

Uma pesquisa realizada pela fintech Onze revela que 49% dos entrevistados apontam o dinheiro como sua maior fonte de preocupação — índice superior ao de temas como saúde (19%), família (15%), trabalho (7%), violência (7%) e política (3%).

Estudo mostra que 72% dos entrevistados dizem que a saúde financeira afeta a saúde mental e emocional. Outros 51% confidenciaram que a renda não cobre todos os gastos mensais.

Notas, moeda, Real, dinheiro, notas de dinheiro  | Reprodução/Pixabay
Notas, moeda, Real, dinheiro, notas de dinheiro | Foto: Reprodução/Pixabay

Uma pesquisa realizada pela fintech Onze revela que 49% dos entrevistados apontam o dinheiro como sua maior fonte de preocupação — índice superior ao de temas como saúde (19%), família (15%), trabalho (7%), violência (7%) e política (3%).

 

O levantamento ouviu 8.701 pessoas, entre trabalhadores com carteira assinada (CLT), autônomos (MEI), desempregados, aposentados e servidores públicos. Os dados indicam um cenário preocupante de falta de planejamento financeiro e elevado nível de estresse emocional.

Entre os que citaram as finanças como principal motivo de preocupação, 61% afirmaram não ter recursos disponíveis para lidar com emergências de saúde ou ajudar amigos e familiares em situações imprevistas.

A pesquisa também aponta um agravamento na situação financeira das famílias brasileiras no último ano. Atualmente, 51% dos entrevistados afirmam que a renda mensal não é suficiente para cobrir os gastos — um aumento de 10 pontos percentuais em relação à edição anterior, realizada em 2023 (veja comparativo abaixo).

O estudo ainda revela que 63% das pessoas não possuem nenhuma reserva de emergência, enquanto 15% estão endividadas e sem qualquer tipo de poupança.

Estresse financeiro

A pesquisa mostra que a instabilidade financeira afeta diretamente a saúde emocional dos trabalhadores: 72% dizem que as finanças impactam negativamente o bem-estar mental. Os sintomas mais citados são, ansiedade (65%), insônia (50%) e depressão (21%).

Houve ainda um aumento de 12 pontos nos casos de ansiedade ligados ao estresse financeiro em relação ao ano anterior. Para 62%, a vida melhoraria com mais estabilidade e organização das dívidas.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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