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Dor após o treino é progresso? Veja 8 tipos de desconforto que você nunca deve ignorar

Após um treino, é comum sentir efeitos positivos como mais mobilidade e menos dores. No entanto, esforços intensos também podem causar sensações desconfortáveis, como a queimação nos músculos, algo típico em treinos de alta intensidade. 

Nem toda dor pós-treino é sinal de progresso. Saiba diferenciar o desconforto comum de sintomas que exigem atenção médica

8 dores de treino que você nunca deve ignorar | Pexels
8 dores de treino que você nunca deve ignorar | Foto: Pexels

Após um treino, é comum sentir efeitos positivos como mais mobilidade e menos dores. No entanto, esforços intensos também podem causar sensações desconfortáveis, como a queimação nos músculos, algo típico em treinos de alta intensidade.

 

Há uma diferença entre o desconforto normal do treino e a dor que indica lesão ou problema de saúde. Enquanto o primeiro costuma passar, o segundo pode exigir parar o exercício e buscar avaliação médica.

Pode ser difícil, mas, neste caso, o conhecimento é definitivamente poder. “Quando as pessoas entendem sua dor e o que é normal e o que não é, elas realmente se beneficiam”, diz Dacon Pavao, fisioterapeuta, dentista e diretor clínico à SELF. “Distinguir o desconforto da dor permite que você tome as decisões certas e permaneça no jogo por mais tempo, em vez de se meter em encrenca”.

Treinos intensos causam microlesões nos músculos, que o corpo repara para torná-los mais fortes. Ao iniciar uma nova rotina ou focar em músculos pouco trabalhados, é comum surgir a dor muscular tardia (DMIT), especialmente após exercícios com alongamento sob carga.

Esse tipo de dor costuma ser difusa, afetando ambos os lados do corpo, com músculos sensíveis, rígidos e doloridos, principalmente após ficar parado. No entanto, melhora com o movimento, que estimula a circulação e ajuda na recuperação.

1. Dor no peito ou falta de ar que não passa

Treinos intensos podem acelerar os batimentos, a respiração e causar queimação no peito. No entanto, dor no peito ou falta de ar intensa que não melhora ao reduzir o ritmo pode indicar um problema cardíaco grave, alerta a médica do esporte Ashley Austin.

Sensações muito fora do normal durante o exercício, como dor no peito que impede a atividade, podem indicar problemas cardíacos, mesmo em pessoas treinadas, alerta a médica Ashley Austin. Já falta de ar em iniciantes é esperada. Fique atento a sinais como dor no braço ou mandíbula, fadiga incomum e desmaios. Se esses sintomas surgirem ou a dor não passar com o descanso, procure ajuda médica. Em caso de dúvida, é melhor consultar um médico.

2. Dor aguda, lancinante ou concentrada em uma pequena área

Diferente da dor muscular generalizada, a dor localizada é mais preocupante. Se for sobre um osso, pode indicar lesão por estresse ou fratura por uso excessivo. Já dores agudas podem sinalizar distensão muscular ou de tendão. Se houver um ponto muito sensível ao toque, inchaço ou hematomas, é importante procurar um médico esportivo ou fisioterapeuta, pois algumas lesões exigem tratamento adequado para a recuperação completa.

3. Dor aguda, dormência ou formigament

Dor que irradia para braços ou pernas pode indicar nervo comprimido ou danificado, e sintomas como dormência e formigamento também podem sinalizar problemas vasculares. Se esses sintomas persistirem ao parar ou retomar o treino, é importante consultar um profissional de saúde para diagnóstico e prevenção de complicações.

4. Dor que piora com o movimento (ou depois)

Segundo Short, desconforto normal durante o exercício é leve, até 3 em uma escala de 1 a 10; dor acima disso indica que deve-se parar. A Dra. Austin sugere monitorar a dor no dia seguinte, pois dores que persistem, causam inchaço, alteram a marcha ou pioram merecem atenção. Dor que acorda à noite é sinal de alerta. Pessoas com dor crônica podem ter uma dor basal maior, mas devem ajustar os exercícios e evitar movimentos que agravem a dor ou causem desconforto novo, sempre com acompanhamento médico.

5. Diminuição da amplitude de movimento

Dificuldade para dobrar o joelho ou rigidez no ombro podem indicar problemas nas articulações, como ruptura de cartilagem ou osteoartrite, alerta Ashley. Estalos nas articulações podem ser inofensivos, mas se forem novos, acompanhados de dor ou inchaço, também podem indicar lesões. Procure um profissional se os sintomas persistirem após repouso ou mudanças nas atividades.

6. Uma articulação que parece instável

Se joelho, quadril ou ombro parecem instáveis, pode haver lesão nos ligamentos ou cartilagem, alerta Ashley. A instabilidade também pode ocorrer quando o corpo desativa músculos ao redor da articulação para evitar dor ou danos, explica Austin.

7. Dor que leva à fraqueza…

Um dia você levanta halteres de 7 kg com facilidade, no outro sente dor e depois tem dificuldade até para levantar 2,5 kg ou os braços. Segundo Pavao, fraqueza que persiste após a dor é preocupante e pode indicar lesão nos músculos, tendões, ligamentos ou ossos, exigindo tratamento.

8. …Ou que altere sua postura ou marcha

Postura incorreta durante exercícios pode indicar lesão e levar a problemas maiores, alerta Short. Se sentir dor, é melhor procurar ajuda médica cedo, pois profissionais vão orientar como continuar ativo com ajustes, em vez de parar totalmente. Modificar movimentos ou reduzir intensidade pode ajudar na recuperação sem prejudicar o retorno.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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