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Após 20 anos, Brasil volta a produzir insulina; primeiro lote é entregue

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu na fábrica da Biomm, em Nova Lima, em Minas Gerais, o primeiro lote de insulinas produzidas por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. Com a transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, o Brasil volta a fabricar o medicamento 100% nacional, sendo viabilizada pelo laboratório público Fundação Ezequiel Dias e pela brasileira Biomm.

Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu na fábrica da Biomm, em Nova Lima, em Minas Gerais, o primeiro lote de insulinas produzidas por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo. Com a transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, o Brasil volta a fabricar o medicamento 100% nacional, sendo viabilizada pelo laboratório público Fundação Ezequiel Dias e pela brasileira Biomm.

Na ocasião, foram entregues 207.385 mil unidades do medicamento – sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH. Após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS, ou seja, cerca de 45 milhões de doses anuais.

Com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega para a rede pública de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, em 2025 e 2026. A iniciativa integra a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

A medida é fundamental para reduzir a dependência externa na aquisição do medicamento essencial ao tratamento de pacientes com diabetes atendidos pela rede pública.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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