Bryan Braman, ex-linebacker campeão do Super Bowl, morreu aos 38 anos após enfrentar uma “forma muito rara de câncer”, segundo confirmou seu agente à CNN Sports nesta quinta-feira. Braman atuou por sete temporadas na NFL, passando por duas equipes durante sua carreira. 

“Bryan Braman era um guerreiro em todos os sentidos – em campo e na vida – enfrentando cada batalha com determinação e coração inabaláveis”, disse Sean Stellato.

“Sua partida deixa um vazio não apenas no futebol americano, mas no espírito de todo azarão que ousou lutar.”

De acordo com uma página do GoFundMe criada para custear seu tratamento, Bryan Braman foi diagnosticado com câncer em fevereiro deste ano. A atualização mais recente, publicada em junho, informava que ele havia passado por diversos procedimentos cirúrgicos em uma unidade médica de Seattle, mas enfrentava dificuldades de recuperação devido à imunidade extremamente baixa.

A publicação também informou que Braman havia retornado para casa após se submeter a um tratamento com células CAR-T, uma forma avançada de imunoterapia. Conforme o Instituto Nacional do Câncer dos EUA, essa terapia envolve modificar geneticamente as próprias células T do paciente — componentes essenciais do sistema imunológico — para que reconheçam e ataquem as células cancerosas.

Embora houvesse sinais de otimismo quando a “massa começou a diminuir”, o câncer “começou a reagir”. Como resultado, Braman passou por tratamentos de quimioterapia, mas o câncer cresceu “exponencialmente mais rápido” ao redor de seus órgãos vitais.

Braman se destacou nas equipes especiais do Houston Texans e virou favorito da torcida após um tackle sem capacete em 2011. Jogou três temporadas em Houston e depois passou quatro anos nos Eagles, incluindo uma breve passagem pelo time de práticas dos Saints. Encerrou a carreira integrando o elenco campeão do Super Bowl LII pelos Eagles.