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Naufrágio de migrantes perto do Iêmen mata ao menos 76 pessoas

Ao menos 76 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação que transportava migrantes etíopes na costa do Iêmen, informou nesta segunda-feira (4) a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

A agência de migração da ONU informou que 157 pessoas estavam a bordo da embarcação

Escrito por
04 de Agosto de 2025 – 07:56

(Atualizado às 08:05)
Imagens do resgate de vítimas do naufrágio
Legenda: Autoridades das forças de segurança iemenitas informaram que 76 corpos foram recuperados e 32 pessoas resgatadas do naufrágio
Foto: Reprodução Redes Sociais

Ao menos 76 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação que transportava migrantes etíopes na costa do Iêmen, informou nesta segunda-feira (4) a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

As autoridades das forças de segurança iemenitas informaram que 76 corpos foram recuperados e 32 pessoas resgatadas do naufrágio, que aconteceu no Golfo de Aden. A agência de migração da ONU informou que 157 pessoas estavam a bordo da embarcação.

O barco, que naufragou costa de Abyan, transportava principalmente migrantes etíopes, segundo a Secretaria de Segurança da província e uma fonte da OIM. “O barco seguia em direção à costa de Abyan”, disse uma fonte policial da província.

“As forças de segurança fazem uma grande operação para recuperar os corpos de um grande número de migrantes de nacionalidade etíope que morreram afogados na costa da província de Abyan quando tentavam entrar ilegalmente no território iemenita”, afirmou a Secretaria de Segurança do governo provincial em comunicado.

“Muitos corpos foram encontrados espalhados pelas praias, o que sugere que várias vítimas estão desaparecidas”, acrescenta a nota.

Apesar do conflito que afeta o Iêmen desde 2014, a migração irregular para o país não cessou, principalmente de pessoas procedentes da Etiópia.

 

Veja também

 

Estreito de Bab Al-Mandab

Os migrantes atravessam o estreito de Bab Al-Mandab que separa o Djibuti do Iêmen, uma rota importante para o comércio internacional, mas também para as migrações e o tráfico de seres humanos.

As monarquias petrolíferas do Golfo, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes, abrigam uma importante mão de obra estrangeira procedente do subcontinente indiano e da África.

A OIM registrou pelo menos 558 mortes na rota do Mar Vermelho no ano passado, 462 delas em acidentes de barco.

No mês passado, pelo menos oito pessoas morreram depois que os traficantes forçaram os migrantes a desembarcar de um barco no Mar Vermelho, segundo a agência de migração da ONU.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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