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Confira quais maus hábitos podem detonar sua saúde do sono  

Um novo estudo, publicado pela revista Health Data Science, revela que não é só a dormi por muitas horas que o sono irá ter qualidade. A regularidade com que se dorme —ou seja, a consistência dos horários de dormir e acordar e a estabilidade do ritmo circadiano—pode ser ainda mais decisiva para a saúde do que se imaginava. Dormir em horários diferentes a cada dia, um hábito comum, está associado a maior risco de doenças.

Um novo estudo, publicado pela revista Health Data Science, revela que não é só a dormi por muitas horas que o sono irá ter qualidade. A regularidade com que se dorme —ou seja, a consistência dos horários de dormir e acordar e a estabilidade do ritmo circadiano—pode ser ainda mais decisiva para a saúde do que se imaginava. Dormir em horários diferentes a cada dia, um hábito comum, está associado a maior risco de doenças.

A pesquisa analisou dados de mais de 80 mil adultos, acompanhados por uma média de 6,8 anos. O resultado foi contundente: padrões irregulares de sono estiveram associados a um risco. Os pesquisadores também identificaram que dormir após 00h30 de forma recorrente estava ligado a um aumento de 2,57 vezes do risco de desenvolver cirrose hepática. Já a baixa estabilidade do sono entre diferentes dias da semana se relaciona a 2,61 vezes mais risco de gangrena —morte dos tecidos por falta de irrigação sanguínea.

Dormir em horários diferentes a cada dia ou ter uma rotina muito distinta entre semana e fim de semana compromete o funcionamento do ritmo circadiano —o relógio biológico que regula funções como sono, apetite e produção hormonal. É o que os especialistas chamam de jet lag social, uma espécie de “fuso horário interno desajustado“.

Essa irregularidade afeta não só o sono, mas todos os hormônios que estão interligados. Inclusive aqueles relacionados à fome, à saciedade e à produção de células de defesa, fazendo com que todo o sistema precise trabalhar dobrado tentando ressincronizar funções.

Trabalhadores por turnos, adolescentes e idosos são particularmente suscetíveis aos efeitos da irregularidade do sono. Adolescentes, por exemplo, têm uma tendência fisiológica a dormir mais tarde, o que entra em conflito com a rotina escolar. Já nos idosos, a produção de melatonina diminui naturalmente, e o sono tende a ser mais fragmentado.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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