A privação de sono é um dos problemas de saúde mais negligenciados da atualidade. Em meio à rotina corrida, compromissos acumulados e uma cultura que ainda glorifica a produtividade acima do descanso, muitas pessoas acabam dormindo menos do que deveriam. Dormir menos de sete horas por noite, de forma recorrente, está longe de ser inofensivo. A ciência já comprovou que esse hábito pode desencadear sérias consequências físicas, mentais e emocionais.
A privação de sono é um dos problemas de saúde mais negligenciados da atualidade. Em meio à rotina corrida, compromissos acumulados e uma cultura que ainda glorifica a produtividade acima do descanso, muitas pessoas acabam dormindo menos do que deveriam. Dormir menos de sete horas por noite, de forma recorrente, está longe de ser inofensivo. A ciência já comprovou que esse hábito pode desencadear sérias consequências físicas, mentais e emocionais.
Dra. Janaína Azevedo Santos Pacheco, médica neurologista e especialista em Medicina do Sono, diz que dormir menos de 7 horas por noite de forma crônica pode aumentar significativamente o risco de várias doenças. Entre elas:
Doenças cardiovasculares* (hipertensão, infarto, AVC)
Obesidade e diabetes tipo 2*
Quedas na imunidade*
Depressão e ansiedade*
Quedas de produtividade, memória e concentração*
Envelhecimento precoce* e maior risco de demência a longo prazo
“Além disso, há maior risco de acidentes de trânsito e de trabalho, devido à sonolência e ao tempo de reação reduzido”, alerta.
Segundo a National Sleep Foundation e a American Academy of Sleep Medicine, a média ideal para adultos, de ambos os sexos, é de 7 a 9 horas de sono por noite.
“É importante lembrar que não é só a quantidade, mas a qualidade do sono que determina os benefícios. Um sono fragmentado, mesmo longo, pode ser pouco restaurador”, explica.
Investir em uma rotina de sono consistente, com horários regulares, ambiente escuro e sem estímulos digitais antes de dormir, é um dos hábitos mais poderosos para a saúde integral.
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