O velório de Arlindo Cruz, 66, reuniu centenas de pessoas na quadra da escola de samba Império Serrano, em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro. A cerimônia teve início na noite de sábado (9) e seguiu pela madrugada deste domingo (10). O encerramento está previsto para as 10h, quando o corpo será levado para o sepultamento no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste, às 11h.

Despedida

O evento foi marcado por um gurufim, ritual de origem africana que une música e dança em clima de celebração. Atendendo a um pedido da família, todos compareceram com roupas claras, simbolizando luz, alegria e energia.

Durante a despedida, o filho do sambista, Arlindinho, tocou cavaquinho e interpretou sucessos do pai, como O Show Tem Que Continuar. “Achava que ia ser mais fácil porque ele vinha mal, teve uma piora nos últimos meses… Meu pai até na hora de partir foi um ensinamento”, disse.

Reprodução/RJ2

O cantor e compositor morreu na sexta-feira (8) em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Em 2017, sofreu um AVC hemorrágico e, desde então, convivia com sequelas e internações, sem retornar aos palcos.

Foto:Reprodução/RJ2

Antes da abertura ao público, familiares e amigos participaram de uma cerimônia restrita. Entre os presentes, Zeca Pagodinho, compadre do artista, relembrou a amizade: “É muita vida juntos… Ele é padrinho do meu filho”.

A quadra foi preparada desde a tarde de sábado para receber fãs e admiradores. Entre as coroas de flores, havia homenagens da Beija-Flor de Nilópolis e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja da Silva.