Dona Maria precisou do tratamento após ficar internada por uma pneumonia, no começo do ano

O fisioterapeuta Jonatas Gonçalves emocionou as redes sociais ao mostrar evolução de uma paciente de 90 anos diagnosticada com Parkinson. Em um vídeo publicado no Instagram, o profissional mostrou a rotina de treinos da Dona Maria na casa dela, em São Paulo.
No registro, compartilhado por ele no fim de julho, a idosa, aparece bastante debilitada no começo das sessões. Com o passar do tempo, os reflexos ficam mais rápidos e ela passa a caminhar com mais confiança. Ao final do vídeo, ela aparece andando sem ajuda.
CLIQUE NO LINK E VEJA O VÍDEO:
Ao Diário do Nordeste, Jonatas contou que conheceu Dona Maria após ela sair do hospital. Além do Parkinson, em fevereiro deste ano, ela ficou internada com pneumonia, e ficou com dificuldades de locomoção.
“Eu comecei com a fisioterapia dela três vezes na semana, e ela foi evoluindo. A gente fez bastante exercício de fortalecimento. Trabalhamos até ela conseguir voltar a fazer as atividades diárias dela”, comentou.
Jonatas também comentou que nem todos os dias eram fáceis, mas ele persistiu. “Tinha dias que ela não queria me receber. Ficava na dela, para baixo. Mas meu papel é nunca desistir de um paciente. Hoje ela está bem melhor”, concluiu.
Veja também
Doença de Parkinson: o que é?
A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurodegenerativa que afeta a produção de dopamina, neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos. Por isso, além dos tremores, outros dois sinais característicos da doença são a rigidez muscular e a bradicinesia — lentidão na execução dos movimentos.
Embora seja comumente associada aos tremores, o Parkinson pode se manifestar por meio de diversos outros sintomas. Especialistas alertam que é fundamental estar atento aos sinais, principalmente em pessoas com mais de 60 anos, para possibilitar um diagnóstico precoce e melhorar a qualidade de vida.
Um dos sintomas mais importantes é justamente a lentidão dos movimentos (bradicinesia), quando a pessoa passa a ter dificuldade para realizar atividades cotidianas.
Ao identificar sinais suspeitos, é essencial buscar avaliação médica. A doença não tem cura, mas os médicos reforçam a importância do tratamento precoce, que pode desacelerar a progressão dos sintomas.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Geovana Rodrigues
Adcionar comentário