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Operação desarticula grupo que fraudava boletos de planos de saúde

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Indébito, voltada ao combate de crimes cibernéticos. Durante a ação, foram cumpridos 80 mandados judiciais, entre prisões temporárias e buscas e apreensões, expedidos pelo Juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Dr. Valdemir Ferreira Santos, nos autos de inquéritos que apuram a prática dos crimes de estelionato por meio eletrônico e associação criminosa.

Mais de 200 pessoas foram vítimas em todos os Estados da Federação; foram cumpridos 80 mandados entre prisões temporárias e apreensões

Operação desarticula grupo que fraudava boletos de planos de saúde
Operação desarticula grupo que fraudava boletos de planos de saúde | Divulgação/SSP

Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação Indébito, voltada ao combate de crimes cibernéticos. Durante a ação, foram cumpridos 80 mandados judiciais, entre prisões temporárias e buscas e apreensões, expedidos pelo Juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Dr. Valdemir Ferreira Santos, nos autos de inquéritos que apuram a prática dos crimes de estelionato por meio eletrônico e associação criminosa.

 

Além das prisões e buscas, também foi determinado o bloqueio judicial de 43 contas bancárias vinculadas a investigados, com o objetivo de garantir o futuro ressarcimento das vítimas dos golpes.

A Operação do Estado do Piauí de âmbito nacional desarticulou organização criminosa especializada em estelionato digital contra clientes de planos de saúde. O grupo utilizava sites falsos e anúncios patrocinados na internet para enganar as vítimas. O esquema funcionava em etapas: após a vítima pesquisar por um serviço (como a segunda via de boleto), ela era direcionada a um site fraudulento, onde criminosos se passavam por atendentes via WhatsApp e solicitavam dados para gerar um boleto falso.

O dinheiro, pago pelas vítimas, era depositado em contas de “laranjas” e transferido rapidamente, dificultando o rastreamento. A investigação revelou estrutura hierárquica clara, com líderes responsáveis pela criação da fraude e a coordenação geral, além de níveis de apoio técnico e contas bancárias utilizadas para a ocultação dos valores, resultando em prejuízo financeiro para dezenas de pessoas em diversos estados do país. Mais de 200 pessoas foram vítimas em todos os Estados da Federação.

A DRCI ressalta que não há fronteiras para a atuação da Polícia Judiciária, que atuará onde quer que o criminoso cibernético esteja, seja em território local ou em outros estados da federação. A operação demonstra a efetividade da cooperação interestadual no enfrentamento qualificado aos crimes digitais, disse o órgão, em nota.

A Polícia Civil também alerta a população sobre os riscos do ambiente cibernético, especialmente no acesso a sites não verificados.

 

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A ação contou com o apoio das Polícias Civis da Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, por meio das delegacias de João Pessoa, Campina Grande, Poá, Cândido Mota, Campinas, Itu, Mogi das Cruzes, Crato, Corumbá, Chapadão do Sul, Campo Belo, Curitiba, Salvador, Rio do Fogo e Joinville.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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