O texto já havia sido aprovado em comissão especial

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (21), urgência na proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem possui renda de até R$ 5 mil. A data da votação da pauta ainda não foi definida.
Texto deverá ser votado diretamente no plenário
A votação pela urgência ocorreu de forma simbólica e teve orientação favorável de todos os partidos. O texto já havia sido aprovado em comissão especial.
O texto já havia sido aprovado em comissão especial. Agora, deverá ser votado diretamente no plenário.
O presidente da Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que irá discutir a data da votação com lideranças partidárias.
“Pauta importante que, sem dúvida alguma, trará benefícios para milhões de brasileiros e brasileiras que passarão a ter isenção do IR. Vamos, nas próximas reuniões, definir a data da pauta. Conversaremos também com o relator, deputado Arthur Lira, para que possamos anunciar a data de votação do mérito da matéria”, comentou Hugo Motta, que vinha articulando a votação da urgência nesta semana.
O Projeto de Lei 1087/25, que é uma promessa de campanha do presidente Lula (PT), visa ampliar a faixa de isenção de atual de R$ 3.036 para R$ 5 mil.
Para além da nova faixa, a proposta prevê ainda redução parcial do tributo para quem ganha até R$ 7.350. Antes, o previsto era R$ 7 mil.
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Como seria a nova tributação do Imposto de Renda?
Na prática, pelo projeto de lei, o Brasil terá quatro grandes grupos de tributação:
- Contribuintes com rendimentos de até R$ 5 mil serão isentos de IR;
- Contribuintes com renda entre R$ 5 mil e R$ 7.350 terão mantidas as faixas atuais de isenção, mas, os que recebem entre R$ 5.000,01 e R$ 7 mil ganharão um crédito que diminui o IR ser pago;
- Contribuintes com rendimentos acima de R$ 7 mil permanecerão com as regras atuais;
- Contribuintes com rendimentos acima de R$ 50 mil mensais deverão pagar um imposto mínimo.
Nesse grupo dos “mais ricos”, a alíquota é crescente até chegar a 10% — para quem ganha mais de R$ 100 mil por mês (R$ 1,2 milhão ao ano). A medida, segundo o Ministério da Fazenda, deve atingir 141 mil contribuintes.
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