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Mais de 30 alunos passam mal após escola passar por dedetização, em São Paulo

Pelo menos 33 alunos do ensino fundamental da EMEIEF Professor João Euclydes Pereira, em Osasco, na Grande São Paulo, passaram mal após a escola ser dedetizada. O caso aconteceu no último dia 26 de agosto, mas houve repercussões até o último fim de semana.

Segundo relato das famílias, as crianças apresentaram ardência nos olhos, na garganta e no nariz

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
05 de Setembro de 2025 – 10:25

(Atualizado às 10:37)
Entrada do EMEIF Prof. João Lucildes Pereira com fachada moderna, cercada por árvores e flores, destacando o polo educacional em Osasco.
Legenda: Prefeitura de Osasco negou qualquer relação do caso com a dedetização da escola
Foto: Divulgação

Pelo menos 33 alunos do ensino fundamental da EMEIEF Professor João Euclydes Pereira, em Osasco, na Grande São Paulopassaram mal após a escola ser dedetizada. O caso aconteceu no último dia 26 de agosto, mas houve repercussões até o último fim de semana.

Segundo relatos das famílias ao g1, as crianças apresentaram sintomas como ardência nos olhos, na garganta e no nariz. Elas foram atendidas por duas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda na escola.

Dentre as vítimas, um garoto de 8 anos chamou a atenção por ficar internada três dias em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São Luiz. Ela recebeu alta hospitalar apenas no último sábado (30).

 

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Mãe de aluno denuncia escola

A mãe do menino relatou ao portal da TV Globo que o filho passou mal um dia antes da dedetização devido à água da escola, que, segundo ele, estava com um gosto ruim e adocicado. Ela também afirma que as outras famílias ainda não sabem se as crianças apresentaram mal-estar por conta de alguma substância utilizada na dedetização.

“Graças a Deus eu tinha um convênio médico e meu filho foi bem assistido. Mas eu estou indignada, porque se a escola tem uma denúncia de água contaminada, o mais correto é suspender as aulas e investigar”, cobrou a mãe da criança.

Ainda segundo a mulher, o secretário de Educação da cidade, José Toste Borges, visitou a família no hospital, dois dias depois que o menino foi internado, para coletar mais informações do ocorrido. Ela e duas outras mães registraram um Boletim de Ocorrência (B.O) contra a escola, conforme o g1.

O que diz a Prefeitura de Osasco?

Em nota ao Diário do Nordeste, a Prefeitura de Osasco negou qualquer relação do problema de saúde da criança internada com a dedetização. Segundo a gestão, o laudo médico do hospital informou que o garoto foi diagnosticado com “infecção intestinal”.

 

“Sobre a água, avaliação da Vigilância Sanitária apontou: água límpida, transparente e inodora. Amostras foram encaminhadas ao Instituto Adolpho Lutz para avaliação e laudo deve sair entre 15 a 20 dias”, complementou o informativo.

 

A Prefeitura também afirmou que a visita do secretário de educação ao hospital foi parte de um “atendimento humanizado”. “No momento da visita, já havia sido descartada qualquer relação com a nebulização, porque o aluno não compareceu às aulas na terça-feira, um dia após a nebulização, quando as equipes do Samu prestaram atendimento às 33 crianças”, finalizou a nota.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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