Pressões diárias, jornadas desgastantes, ambientes tóxicos e a ausência de reconhecimento estão minando o bem-estar emocional de milhões de pessoas.

A insatisfação profissional se tornou uma epidemia silenciosa no Brasil. Em 2025, um novo ranking destacou as 14 ocupações com maiores índices de infelicidade entre os trabalhadores brasileiros, revelando que o problema vai muito além do salário. Pressões diárias, jornadas desgastantes, ambientes tóxicos e a ausência de reconhecimento estão minando o bem-estar emocional de milhões de pessoas.

Mesmo funções tradicionalmente respeitadas, como o magistério, figuram entre as mais difíceis. O impacto é direto na produtividade, nas relações pessoais e até no sentido de propósito que cada um encontra em sua jornada profissional.

O trabalho que adoece
Principais fatores que aumentam a infelicidade no trabalho
Estudos de RH e psicologia organizacional indicam cinco grandes vilões:
Salários baixos e metas abusivas.
Jornadas exaustivas e pouco reconhecimento.
Ambientes tóxicos com assédio e competitividade.
Falta de autonomia e crescimento.
Trabalho repetitivo e sem impacto positivo.
Setores que envolvem contato direto com o público (como call centers ou supermercados), ou que sofrem com abandono estrutural (como escolas públicas), lideram os índices de esgotamento emocional.

As 14 ocupações com maior insatisfação em 2025
Atendente de telemarketing.
Motorista de ônibus urbano.
Operador de linha de produção.
Agente de cobrança.
Caixa de supermercado.
Professor de escolas públicas.
Auxiliar de limpeza.
Trabalhador de call center.
Recepcionista hospitalar.
Funcionário de fast food.
Vendedor porta a porta.
Auxiliar de enfermagem.
Securitário.
Jornalista de redação.
Essas funções compartilham um traço comum: altíssima pressão e baixíssimo retorno emocional ou financeiro.
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